Sartre sempre falava que o homem é condenado a ser livre. O filme Zorba é uma bela mostra dos ideais existencialistas. O filme inicia com a chegada do escritor Basil (Alan Bates) à Grécia, e embarcando para Creta com a finalidade de tomar posse da herança deixada por seu pai, uma mina. Enquanto espera a embarcação conhece Aléxis Zorba (Anthony Quinn), um camponês para quem não há o certo e o errado. Quando Zorba concorda em trabalhar na mina abandonada de Basil, inicia-se um aprendizado, e uma mudança, no jovem escritor, ele gradualmente passa de observador passivo do mundo a participante, ao travar contato com uma cultura diferente da sua, diante do novo Basil se recolhe, Zorba o chama à vida. Além da famosa dança de Zorba, eternizada por Quinn, o filme nos mostra sermos responsáveis, total e completamente, por nossas escolhas e ações.
Dica: Zorba, o Grego de Nikos Kazantzakis, Abril Cultural, SP 1974.
Ficha Técnica
Título Original: Zorba, the Greek.
Direção e Roteiro: Michael Cacoyannis
Origem: Estados Unidos (1964)
Duração: 141 minutos
A famosa dança de Zorba – música composta por Mikis Theodorakis
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